-Nada, nada. Fico apenas calada, observando-te enquanto posso. Um dia, talvez eu não possa mais, talvez eu não queira mais. Enquanto eu posso, enquanto eu quero, te observo, te sigo, te tomo com café e sem mais poesias. É assim que tenho você. Assim. Na minha mudez que grita seu nome-vida pelos meus poros. Nos meus cabelos que brilham o brilho dos seus olhos. Nos seus tantos jeitos de falar e cantar. É assim que tenho você e que quero você. Perto, tão perto que nem você mesma pode saber o quão perto está e nem que eu queira, consigo te levar pra longe.
-...
-Eu gosto do seu silêncio, também. Eu gosto, juro que gosto. Gosto tanto das palavras quanto do silêncio. Por isso não te chamo, não te busco, não te espero. Porque meu gostar, meu amar, vai além de tudo isso. E tudo, tudo que sou agora tem um pedaço imenso seu.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
- E então, o que me diz?
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BIBLIOTECA AMELÍSTICA
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4 comentários:
Blog maravilhoso. Faz jus ao nome!!
Tudo o que eu não soube dizer está no seu texto. É maravilhoso!
É realmente um prazer. Gostei muito do blog! :)
Bjo!
Delícia...
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